Cecilia Feder

Hiperparatireoidismo

As paratireóides são 4 glândulas pequenas localizadas atrás da tireóide que são responsáveis pela produção de um hormônio chamado PTH. Este atua em vários órgãos: rim, osso e intestino e tem como principais funções regular a reabsorção de cálcio, regular a excreção de fósforo renal e transformar a vitamina D inativa em substância ativa.

Existem algumas doenças que podem aumentar o PTH e, dentre elas, a mais comum é a deficiência de vitamina D. Esta alteração é caracterizada pelo aumento de PTH com o cálcio sanguíneo em valores normais (Hiperparatireoidismo secundário à deficiência de vitamina D) e a queda deste hormônio ocorre após a reposição de vitamina D de forma oral e sem grandes dificuldades.

Outra condição comum é o Hiperparatireoidismo primário, que é caracterizado por aumento do PTH associado ao aumento de cálcio no sangue. O PTH elevado promove reabsorção óssea aumentada, podendo comprometer a qualidade e quantidade da massa óssea aumentando o risco de fraturas. O desequilíbrio entre cálcio e fósforo favorece a formação de cálculos renais e o cálcio alto no sangue tem várias consequências neurológicas, renais, cardiovasculares, dentre outras.

O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico. Existem algumas indicações de cirurgia: cálcio acima de um ponto do limite superior, insuficiência renal, cálculos renais, excreção urinária de cálcio muito elevada, osteoporose, idade inferior a 50 anos. Se nenhum dos critérios forem preenchidos, deve-se observar a progressão, ou não, do quadro com acompanhamento clínico e exames laboratoriais.

A cirurgia é realizada por um cirurgião especializado em cirurgia de cabeça e pescoço, e normalmente é retirada somente uma glândula que esta comprometida. A causa normalmente é um tumor benigno de paratireóide e muito raramente está associado ao tumor maligno de paratireóide.


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