Cecilia Feder

Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial

 Publicado por: Cecilia Feder

Dia 26 de Abril é o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Essa marca é particularmente importante para a sociedade de se pensarmos que doenças cardiovasculares são responsáveis por alguns dos maiores números de fatalidades ao redor do mundo e, em muitos casos, a hipertensão arterial está relacionada. Um fator recente que agrava essa preocupação são as recentes evidências que correlacionam os hipertensos aos grupos de maior vulnerabilidade ao Coronavírus (COVID-19).

No caso do Brasil, essa condição pode ser considerada epidêmica: 1 em cada 4 brasileiros apresenta um quadro de hipertensão, segundo o Ministério da Saúde. Entre pessoas acima dos 65 anos, esse número dobra. Outros dados apontam para o fato de que mulheres costumam apresentar a condição com mais frequência do que homens.

No caso do COVID-19, é preciso lembrar que toda infecção afeta o metabolismo e agravar o quadro do paciente. Entretanto, essa doença afeta diretamente o coração e o pulmão, e os hipertensos acabam necessariamente se tornando mais frágeis às consequências do COVID-19, pois ele pode sobrecarregar seu sistema cardiorrespiratório, podendo até mesmo levar ao óbito.

É importante frisar que o diagnóstico de hipertensão só pode ser feito por um médico. Apontamos isso pois, por se tratar de uma condição comum, muitas pessoas incorrem em um autodiagnóstico equivocado e, pior, buscam também automedicação. Isso é um erro, e pode ser muito perigoso para a saúde do paciente e, no caso do COVID-19, embora estudos definitivos ainda precisem ser apresentados, existem indícios de que medicamentos usados contra a hipertensão podem agravar a doença.

A hipertensão é diagnosticada através da continuidade, ou seja, quando a pressão é medida igual ou superior a 14 por 9 em diversas ocasiões. A hipertensão, ao contrário do que diz o conhecimento popular, não produz sintomas óbvios, e a pressão do sangue pode variar durante o dia. Por isso, é preciso acumular um certo número de evidências para apontar o diagnóstico com certeza.

A hipertensão é uma condição crônica que não possui cura. Normalmente, é fruto de herança genética, mas pode ser desencadeada ou agravada por outras condições e hábitos de vida, como obesidade, ingestão excessiva de sal ou de bebida alcoólica e inatividade física. Ela ocorre quando os vasos por onde o sangue circula se contraem e fazem com que a pressão do sangue se eleve.

Embora não possua cura, a hipertensão pode ser controlada. Após o diagnóstico, é preciso vigilância, verificando a pressão de duas a quatro vezes ao dia. Além de tomar os remédios prescritos única e exclusivamente pelo médico, o paciente também deve tentar ao máximo cultivar hábitos de vida saudáveis, com uma alimentação balanceada, atividades físicas moderadas e abandonando vícios nocivos, como cigarro e álcool.

Embora raras, as hipertensões de origem endócrina são importantes, especialmente as causadas pelas glândulas suprarrenais. Por isso, é importante que o paciente esteja sempre em contato com seu médico de confiança para manter a doença sob controle. E, durante a crise do COVID-19, permanecer alerta e obedecer a todas as orientações sobre cuidados de higiene e isolamento social são formas de prevenção importantíssimas.

Neste dia 26 de Abril, vamos conscientizar e educar sobre a necessidade de prevenirmos a Hipertensão Arterial. Para maiores dúvidas ou orientação sobre a doença, entre em contato com a Dra. Cecília Feder.

 

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