Cecilia Feder

Osteoporose e a menopausa

 Publicado por: Cecilia Feder

A osteoporose é uma doença que pode afetar tanto homens quanto mulheres. No entanto, mulheres apresentam esse quadro mais frequentemente do que os homens – a proporção gira em torno de 1 homem para cada 4 mulheres. Mas afinal, por que essa doença afeta o gênero feminino dessa forma?

Um dos principais fatores está ligado ao período da menopausa. Por isso, é preciso entender o que ele significa.

Apesar de falarmos sobre ela como se fosse uma condição, a menopausa é muito mais um evento, um acontecimento do corpo, do que uma condição, que dá a entender sintomas similares aos de uma doença. Trata-se na verdade do momento que ocorre por volta da meia idade da mulher, quando a menstruação se encerra por definitivo.

Todas as mulheres já nascem com uma quantidade estabelecida de óvulos no seu sistema reprodutor. A menstruação nada mais é do que o descarte que o corpo faz de material não utilizado. Quando esse material acaba o corpo não o produz mais, e ocorre a falência ovariana. A partir disso, os ovários também param de produzir os hormônios responsáveis pelo ciclo menstrual: Estrogênio e progesterona.

Nesse período podem ocorrer sintomas – fogacho, indisposição física, secura da mucosa vaginal; distúrbios menstruais; diminuição da libido; desconforto durante as relações sexuais, entre outros. A correlação da osteoporose com a menopausa ocorre por causa da queda brusca na produção de estrogênio.

Como outras partes do corpo, nosso esqueleto passa por um processo de constante renovação para se manter saudável. Esse processo de renovação envolve dois tipos de células específicas, os osteoclastos e os osteoblastos. Os primeiros trabalham absorvendo minerais para eliminar áreas de tecido ósseo envelhecido e criando novas cavidades para serem preenchidas. Então, entram em ação os osteoblastos, que preenchem essas cavidades usando cálcio.

O cálcio é absorvido com a ajuda da vitamina D. Entretanto, ele é fixado com a ajuda do estrogênio. Quando a mulher sofre essa queda brusca de produção de estrogênio, há um desequilíbrio do processo de absorção e reposição feito pelo corpo para regenerar os ossos, condição conhecido como osteopenia. Com o avanço do problema, os ossos vão se tornando mais porosos e propensos à ruptura, o que caracteriza a osteoporose.

A osteoporose é uma doença que não tem cura e age de forma silenciosa: Ela não apresenta sintomas claros até que os ossos já estejam tão frágeis que começam a apresentar deformidades e rupturas. Por isso, o ideal é investir na prevenção. A ingestão de cálcio através de leites e derivados e folhas escuras, a produção de vitamina D através de banhos de sol diários e realizar exercícios de alto impacto para reforçar a massa óssea são estratégias altamente recomendadas.

Entretanto, é importante sempre manter contato com seu médico, para que ele possa oferecer melhores orientações contra a doença.

A Dra. Cecília Feder está à disposição para lhe orientar sobre a osteoporose. Entre em contato e agende sua consulta.

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