Cecilia Feder

Síndrome do Ovário Policístico atinge cerca de 2 milhões de mulheres no Brasil

 Publicado por: Cecilia Feder
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Alterações menstruais, obesidade e depressão podem ser sinais de uma desordem endocrinológica: a Síndrome do Ovário Policístico (SOP). 

Segundo definição da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a Síndrome do Ovário Policístico é uma condição complexa, crônica e pouco reconhecida, apesar de dados mostrarem que essa não é uma doença incomum.

De acordo com a Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), cerca de 2 milhões de mulheres são afetadas pela SOP no Brasil. Essa condição é mais comum na idade reprodutiva, atingindo cerca de 6% a 10% das mulheres neste período.

 

Síndrome do Ovário Policístico: como afeta a saúde da mulher?

A Síndrome do Ovário Policístico é uma doença crônica caracterizada pela alteração dos níveis hormonais com o aumento da produção da testosterona (hormônio masculino). Cerca de 20% a 30% das mulheres têm chances de desenvolver cistos nos ovários - ou seja, pequenas bolsas com material líquido.

Com isso, essa condição pode apresentar alguns sintomas que afetam a saúde da mulher. Entre as consequências, estão:

  • Alterações menstruais (ciclos espaçados ou mais frequentes);
  • Aumento da presença de acne e queda de cabelo;
  • Infertilidade;
  • Depressão;
  • Hirsutismo - aumento de pelos no abdômen, rosto e seios;
  • Obesidade - maior chance de ganho de peso devido ao quadro de resistência insulínica.

Como controlar a síndrome do ovário policístico?

Por se tratar de uma doença crônica, infelizmente, a Síndrome do Ovário Policístico não tem cura. Porém, o tratamento dessa condição atua nos sintomas. Com o acompanhamento médico, é possível aliviar e controlar as alterações hormonais.

Dependendo da avaliação do paciente, o tratamento pode envolver recomendações para perda de peso, uso de pílulas anticoncepcionais e controle da resistência à insulina por meio de medicamentos. Além disso, ter uma rotina de atividades físicas e uma alimentação equilibrada é indicado em todos os casos, já que bons hábitos são essenciais para a melhora da saúde independente da condição.

Ou seja, se você tem essa condição, o ideal é fazer um acompanhamento multidisciplinar para garantir um tratamento eficiente e completo, incluindo um endocrinologista na equipe. Em nossa clínica, temos a estrutura que você precisa para garantir sua saúde - entre em contato e marque sua consulta!

Aliás, aproveite e confira um de nossos programas de tratamento, que ajuda a melhorar os hábitos alimentares e resgatar o prazer de comer, sem grandes restrições! 

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