O que você precisa saber sobre as Glândulas Adrenais
As glândulas adrenais ou suprarrenais são pequenas glândulas que compõem o sistema endócrino, localizadas acima dos rins e são responsáveis pela produção de diversos hormônios.
Possuem cerca de 5cm de diâmetro, divididas em duas partes principais:
- Córtex - Camada externa: Responsável pela produção hormonal de aldosterona, cortisol e hormônios sexuais.
- Medula - Parte central: Responsável por produzir noradrenalina e adrenalina, chamadas catecolaminas, importantes na ativação de mecanismos que defendem o organismo, diante a condições de estresse, fortes emoções, infecções, doenças graves, cirurgias entre outros.
Podem ocorrer disfunções nas adrenais levando à deficiência na produção de hormônios ou o aumento da produção dos mesmos. Assim existem diversas doenças que podem ocorrer quando há uma alteração nas adrenais, são alguns exemplos: insuficiência adrenal primária, Hiperaldosteronismo primário, Sindrome de Cushing, Feocromocitoma, tumores.
- A Insuficiência adrenal ocorre quando há deficiência de hormônios como o cortisol e os mineralocorticoides. As causas podem ser diversas como infecções, tumores, doenças infiltrativas dentre outras. Sintomas como cansaço, fadiga, náuseas, vômitos e dor abdominal são os mais frequentes.
- O Hiperaldosteronismo primário é uma condição em que ocorre aumento na produção de aldosterona e a principal consequência é a Hipertensão Arterial. É uma causa importante de aumento da pressão, porém mais comum em pacientes jovens e com mal controle da pressão mesmo com várias medicações.
- A síndrome de Cushing ocorre no excesso de cortisol e leva a diversos sinais e sintomas: cansaço, fadiga, manchas violáceas pelo corpo, estrias violáceas, vermelhidão em face, Hipertensão arterial, diabetes mellitus, fraqueza para pentear cabelos e subir escadas ou no ônibus.
- Os feocromocitomas, são tumores originados na medula interna da suprarenal e produzem catecolaminas em excesso. Em geral são benignos, porém desencadeiam aumento de pressão arterial, palpitação, dores de cabeça, sudorese intensa e podem desencadear outros sintomas por compressão local também.
Há exames que auxiliam no diagnóstico dessas disfunções, medindo os níveis de hormônios no sangue e urina, além de exames de imagem. O tipo de exame a ser realizado vai depender do caso apresentado pelo paciente, assim como o tratamento.
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