Hipófise: a relação com a falta de leite materno
Como em uma máquina bem lubrificada, os hormônios femininos da gravidez preparam o corpo da mulher para amamentação ainda antes da criança nascer. A produção em si de leite, no entanto, só acontece depois do parto.
Hormônios influenciam o leite materno
Uma glândula situada no cérebro chamada hipófise é quem controla a produção e a ejeção do leite materno. Assim que a criança nasce, a parte anterior da hipófise produz o hormônio chamado prolactina; depois de passar pela corrente sanguínea, a prolactina alcança as glândulas mamárias e as estimula a fabricar o leite.
Na hora da amamentação, a criança começa a sugar o leite produzido e este ato envia um sinal para outra parte da hipófise: a posterior. É aí que é liberada a ocitocina, substância hormonal responsável pela contração dos músculos mamários. A compressão dos ductos da mama faz o leite materno fluir até o bico do seio para alimentar o bebê.
A hipófise tem tudo a ver com a baixa produção de leite
A amamentação, então, está diretamente relacionada ao perfeito funcionamento da hipófise. Por conta disso, condições emocionais como estresse, depressão ou ansiedade podem atrapalhar a produção do leite. Infecções, inflamações, tumores e outras lesões ligadas à hipófise também afetam sua fisiologia normal e causam a falta de leite materno. O hipopituitarismo (diminuição da atividade da hipófise) precisa ser acompanhado de perto e, quando necessária, a reposição hormonal deve ser feita.
A avaliação e o cuidado com o metabolismo da mulher antes, durante e depois da gravidez devem ser feitos por um profissional especializado, o endocrinologista.
Entre em contato com a Dra. Cecília Feder e agende sua consulta.