Cecilia Feder

Dislipidemia: os males do excesso de gorduras

 Publicado por: Cecilia Feder

Dislipidemia é um distúrbio nos níveis de lipídios (moléculas gordurosas) e/ou lipoproteínas no sangue. É uma das anormalidades de saúde mais comuns na população em geral, mas não deveria ser. Ela está diretamente relacionada aos eventos que causam as mais altas taxas de mortalidade no mundo, como infartos do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais.

É importante frisar que colesterol é muito importante para o funcionamento do corpo. No entanto, quando em excesso, colocam as pessoas em alto risco de doenças cardiovasculares.

A dislipidemia pode ser dividida em duas categorias, primária e secundária, que distinguem suas causas. São elas:

  • Dislipidemia primária: Ela tem origem genética, que pode ser desencadeada por hábitos como sedentarismo e má alimentação.
  • Dislipidemia secundária: É originada a partir de outras doenças, como diabetes descompensado, hipotireoidismo, obesidade, insuficiência renal e distúrbios alimentares, entre outras. Além disso, o uso de medicamentos, como diuréticos em elevadas doses, betabloqueadores, corticoides, anticoncepcional oral, entre outros, também pode alterar o perfil lipídico. O alcoolismo e o uso de anabolizantes também propiciam o desenvolvimento da doença.

Tempos modernos

Apesar da questão médica, a dislipidemia tem muito a ver com questões sociológicas. A maneira como organizamos nossas rotinas, o tipo de comida que consumimos no cotidiano, o tipo de hábitos que adotamos interferem diretamente no processo de acúmulo de gorduras no corpo.  Sedentarismo, alimentação abundante em gordura e açúcar livre, obesidade, estresse e o tabagismo - todos tão comuns no mundo contemporâneo - são alguns dos principais agentes da dislipidemia.

De fato, esse fator sociológico pesa de tal forma que a dislipidemia afeta até mesmo crianças. Crianças tendem a se espelhar no comportamento de seus pais, e isso inclui o sedentarismo e a má alimentação. Por isso, não é sequer incomum encontrar casos de crianças obesas, o que é grave, visto que seus corpos ainda não estão completamente formados. Estima-se que, aos 20 anos, cerca de 20% das pessoas estarão afetadas de alguma maneira.

Tratar as consequências da dislipidemia pode ser um processo longo e complicado, já que reequilibrar os níveis de lipídios e lipoproteínas não tem atalhos. Mesmo com o uso de medicamentos, o corpo leva tempo para se adaptar. E, mesmo assim, um dos tratamentos mais indicados está relacionado justamente à mudança de hábitos do paciente, incluindo uma rotina de atividades físicas e uma alimentação mais balanceada, nutritiva e saudável.

Prevenir é o ideal

Portanto, o ideal é focar-se na prevenção. E aqui, não há segredo. Os excessos do cotidiano, como álcool e cigarro, devem ser evitados ao máximo. A prática de atividades físicas moderadas também está diretamente relacionada ao aumento do HDL, o colesterol "bom", além da redução dos triglicerídeos. Ela também proporciona o desenvolvimento de massa muscular, que é útil para manter a disposição física no cotidiano.

Na alimentação, deve-se dar preferência para gorduras de origem vegetal, natural, como óleos vegetais e diversos tipos de castanha. O incentivo ao consumo de alimentos ricos em fibras é altamente recomendado. Mas mesmo uma interrupção no consumo excessivo de frituras e alimentos industrializados, assim como gorduras aparentes de carnes, peles de aves e alimentos embutidos, já colabora imensamente para a prevenção da dislipidemia.

Na Clínica Cecília K R Feder, você tem a melhor orientação para evitar ou tratar problemas relacionados a dislipidemia. Entre em contato conosco e agende sua consulta.

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