Cecilia Feder

Bomba de Infusão de Insulina

 Publicado por: Cecilia Feder

O diabetes tipo 1 exige atenção rotineira de seu paciente. Para ser mantida sob controle, são necessárias as famigeradas doses de insulina, acompanhadas da vigilância constante da alimentação, para manter os níveis de glicose no sangue aceitáveis.

O diabetes mellitus tipo 1 é caracterizado pela produção insuficiente de insulina pelo pâncreas. Isto ocorre na maioria dos casos por destruição do órgão pelo próprio organismo, o que chamamos de doença autoimune. O órgão perde assim a capacidade de produzir insulina em decorrência de um defeito do sistema imunológico. Se não houver a reposição desse hormônio, há inclusive um risco de vida.

Felizmente, avanços tecnológicos têm proporcionado o surgimento de alternativas terapêuticas que buscam maior conforto e comodidade para os pacientes. Uma delas é a bomba de infusão de insulina. Trata-se de um aparelho eletrônico ligado ao corpo por um cateter, com uma agulha flexível na ponta. O aparelho não é grande, portanto, não causa grande desconforto ou constrangimento.

As bombas injetam insulina, de forma constante, a partir de um reservatório para uma cânula inserida sob a pele, geralmente na região abdominal. O equipamento é o que mais se assemelha ao funcionamento do pâncreas de uma pessoa saudável, já que está conectada 24 horas ao indivíduo. Por meio de pulsos, libera quantidades de insulina em horários pré-programados, de acordo com a necessidade de cada paciente.

No entanto, não se trata de um equipamento inteligente - ele não substitui a função de um glicosímetro. Ainda não dispomos de um sensor artificial capaz de infundir insulina em níveis fisiológicos frente às variações diárias da glicemia. Portanto, a cada refeição, é preciso fazer o cálculo da quantidade de carboidratos que serão ingeridos e programar o aparelho para lançar uma determinada quantidade do hormônio no organismo.

De toda forma, a bomba de infusão ainda é o método mais eficiente, pois seu controle metabólico mais adequado evidencia a melhora do perfil glicêmico e, consequentemente, uma redução das crises de hipoglicemia. A liberação das doses, por ser mais fisiológica, se torna também mais precisa e, por consequência, mais segura. Isso explica o motivo da grande adesão ao tratamento, com estatísticas apontando para um crescimento exponencial de usuários em décadas recentes.

A bomba de infusão de insulina representa uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes. Para saber mais sobre esse equipamento, entre em contato com a Clínica Cecília K R Feder e agende sua consulta.

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