Menopausa e climatério: entendendo uma nova fase
Uma das primeiras e mais importantes coisas a se mencionar sobre esse tema é uma diferenciação: costuma-se confundir o climatério feminino com a menopausa. A menopausa, em si, é a interrupção definitiva da menstruação. Já o climatério é a transição entre o período reprodutivo e o não-reprodutivo da mulher.
A menopausa é um evento completamente natural do corpo feminino. É um momento em que o corpo, “programado” biologicamente com certos limites, entende que já não há a necessidade para a reprodução. Todos os óvulos que a mulher produzirá ao longo da vida têm sua origem em células germinativas (ou folículos) dos ovários já presentes no instante do nascimento. Essa reserva é usada desde a primeira menstruação (menarca) até a última (menopausa).
Esses folículos não conseguem ser repostos pelo corpo feminino – é parte dessa “programação”, desse limite prévio. Quando os últimos deles se vão, os ovários os acompanham e entram em falência. Como consequência, as concentrações dos hormônios femininos, progesterona e estrogênio, entram em decréscimo constante e irreversivelmente.
A menopausa é observada quando a mulher passa mais de doze meses sem menstruar. Já o climatério pode ser observado através de seus sintomas – esses podem ser bastante incômodos para a mulher. Entre os principais, podemos listar:
- Sintomas vasomotores – são as ondas de calor no pescoço, rosto e tórax;
- Síndrome geniturinária – alterações na vulva, vagina, uretra e bexiga;
- Irritabilidade e depressão
- Osteoporose
- Alterações no corpo
- Descontrole do colesterol
A mulher que se disputa
Desnecessário dizer que hormônios são determinantes para a maneira como nosso corpo se organiza. No caso da menopausa, o súbito decréscimo na produção do estrogênio é o grande responsável pela maior parte dos sintomas do climatério. A falta dele está ligada ao enfraquecimento ósseo, à perda de brilho na pele e concentração de gordura, devido a um desequilíbrio entre colesterol bom (HDL) e colesterol ruim (LDL) no sangue.
Entretanto, um dos aspectos mais sérios da menopausa é o fato de que o estrogênio é um hormônio também relacionado ao humor e bem-estar da mulher. Sua ausência facilita o processo depressivo, e esse pode ser um dos aspectos mais desagradáveis do climatério e pós-menopausa.
Por isso, muitas mulheres consideram que a melhor alternativa é “driblar” a natureza. Para isso, existem as chamadas terapias hormonais, ou de reposição hormonal, como são popularmente conhecidas.
O nome é autoexplicativo: trata-se da reposição dos hormônios estrogênio e progesterona por meio de medicamentos. A terapia de reposição hormonal tem a vantagem de aliviar os sintomas do climatério, além de funcionar como proteção contra a osteoporose, assegura um quadro melhor qualidade de vida geral para a mulher.
Entretanto, é preciso observar que esse procedimento tem suas contraindicações. O uso de hormônios nessa fase da vida pode oferecer o risco de desenvolvimento de certas doenças. Por isso, é necessário acompanhamento profissional e de qualidade para realizar a terapia.
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