Diabetes e a Pandemia do Coronavírus
Uma das principais características do vírus causador da atual pandemia, o COVID-19, é a alta taxa de transmissibilidade. Embora, proporcionalmente, os números fatais de casos da doença sejam relativamente baixos, o grande volume de pessoas contaminadas dificulta seu tratamento, sobrecarregando os sistemas de saúde, e expondo grupos de risco à pior progressão da doença.
Por isso, é preciso antes de tudo entender as consequências da doença para cada caso, e saber quem pode estar mais exposto aos seus perigos. Para a endocrinologia, algumas preocupações são compartilhadas com outros campos da medicina. É o caso de pessoas diabéticas.
No que se pode ser observado até aqui, pessoas diabéticas não apresentam mais ou menos risco de contrair o COVID-19. O principal problema é que, se contraída, a doença se aproveita da fragilidade do paciente. As maiores taxas de fatalidade na atual situação ocorrem justamente entre pessoas que tem o sistema imunológico debilitado ou que já sofrem com alguma condição de saúde preexistente.
Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o vírus não privilegia nenhum tipo de diabetes específica, representando risco para ambas as variedades (DM 1 e DM2). No geral, se o paciente não possui nenhum tipo de condição mais grave decorrente do diabetes, como doenças imunossupressoras, renais ou hipertensão, o risco para o paciente diabético pode ser atenuado com o controle adequado e rigoroso da glicose.
Entretanto, se você é diabético, a recomendação é que redobre a atenção e as medidas preventivas contra o contágio do COVID-19. Entre as principais recomendações dos órgãos de saúde competentes, destacam-se:
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.
- Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
- Evitar contato próximo com pessoas doentes.
- Ficar em casa quando estiver doente.
- Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo.
- Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.
- Utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas e óculos de proteção, p. ex.).
Cada medida é tão importante quanto a anterior. Enquanto uma cura definitiva não é encontrada, todas elas devem levadas muito a sério.
E se você é diabético, ou sofre com alguma outra condição endocrinológica ou metabólica, e deseja saber mais sobre os efeitos do COVID-19, entre em contato com a Dra. Cecília Feder e agende sua consulta.
A Clínica Cecilia K R Feder, pelas próximas duas semanas, também se disponibiliza para atender de forma remota via Skype ou com o aplicativo de comunicação de sua preferência, caso necessário.
Agradecemos a atenção de todos.