Cecilia Feder

Colesterol Bom ou Ruim?

 Publicado por: Cecilia Feder

Displidemia

A dislipidemia é definida como alteração nos níveis de lipídios no sangue que pode se manifestar por elevação do colesterol total, LDL-colesterol e triglicerídeos ou ainda pela diminuição do HDL. As dislipidemias podem ter origem primária (genética) manifestando-se em crianças e adultos jovens ou ter origem secundária aos erros alimentares, obesidade, inatividade física, consumo excessivo de álcool, uso de medicações, tabagismo, diabetes, doenças renais, do fígado e doenças da tireoide. Os níveis de lipídios considerados ideais dependem da idade, do sexo e histórico do paciente.

O LDL colesterol e o HDL colesterol são moléculas que circulam no sangue. Quando o LDL se oxida pode se depositar nas paredes dos vasos formando as chamadas placas ateromatosas. Já o HDL é responsável pelo transporte reverso do colesterol para o fígado. Assim sendo, o excesso de LDL-colesterol e de triglicerídeos no sangue aumentam o risco de infarto cardíaco e derrame cerebral, os altos níveis de HDL diminuem o risco para estas doenças. Além do aumento do risco cardiovascular o excesso de lipídeos promove deposição de gordura no fígado, a famosa esteatose hepática e a deposição no pâncreas que pode causar pancreatite.

A Dislipidemia costuma ser uma doença assintomática e silenciosa. Portanto, para realizar o diagnóstico são necessários exames de sangue.

Para reduzir o colesterol deve-se diminuir a ingestão de gorduras saturadas (carnes vermelhas, leite integral, manteiga, gema de ovo, miúdos, pele de galinha, frituras). É importante também aumentar o consumo de fibras na dieta.

O aumento de HDL-colesterol é bem difícil de ser atingido, porém reduzir o peso, aumentar a atividade física e suspender o tabagismo pode ajudar bastante.

Para abaixar os níveis de triglicerídeos é necessário diminuir o consumo de massas e farináceos em geral, açucares e ingestão de álcool.

A melhora do perfil lipídico muitas vezes é alcançada com mudanças do estilo de vida. Porém, quando as metas não são atingidas o uso de medicações acaba se fazendo necessário. Para avaliar as necessidades individuais se torna necessário um acompanhamento médico com especialista.

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