Complicações da obesidade
Desde que estabelecemos a atual rotina de trabalho e produção da nossa sociedade, geramos muitos benefícios. No entanto, também geramos alguns prejuízos. Para manter essa rotina, abrimos mão – sem real necessidade – de coisas como uma alimentação mais regrada e balanceada, em troca de fast-food e uma alimentação mais prática e rápida.
E esse tipo de alimentação, no geral rica em gorduras saturadas e sódio, criou a epidemia da contemporaneidade: a obesidade. A obesidade, como doença, na verdade é multifatorial. Ela pode ter razões endocrinológicas, genéticas e psicológicas. No entanto, é seguro dizer que a atual disseminação dessa doença também se dá por razões socioeconômicas.
A obesidade é um ciclo vicioso. Conforme comemos de forma inadequada, ganhamos peso. Quando ganhamos peso, perdemos energia e disposição para realizar atividades físicas e alterar nossa rotina para interromper o processo. E porque realizamos menos atividades, gastamos menos energia, aumentando ainda mais o peso.
Por isso, a doença acaba servindo como vetor para o surgimento de diversas outras doenças e complicações de saúde. O acúmulo de peso faz com que o corpo comece a simplesmente não funcionar direito. Além dos conhecidos problemas cardiorrespiratórios e do aumento exponencial da probabilidade de um AVC, a obesidade também possui outras consequências.
Distúrbios de sono também são comuns em pessoas obesas, prejudicando a recuperação do corpo durante. Por causa dessas dificuldades, pessoas obesas também pertencem a um grupo de risco para sofrer de doenças psíquica como a depressão. E, além de tudo isso, evidentemente o excesso de peso também gera implicações motoras sérias, além de um desgaste acelerado do sistema musculoesquelético.
O excesso de peso também leva a um estado de resistência à ação da insulina. Se a obesidade persiste, essa alteração metabólica provoca a falência das células do pâncreas e a consequente diminuição na produção de insulina. Por esses motivos, a obesidade também está relacionada à condição pré-diabética e diabética.
Portanto, é essencial manter o corpo funcionando, praticando atividade físicas leves ou moderadas. E no lugar de ceder aos alimentos de fácil acesso, mas pobres em nutrientes, procure pensar sua alimentação. Crie para si um cardápio de alimentos balanceados, leves e nutritivos.
Para saber mais sobre a obesidade e suas consequências, entre em contato com a Dra. Cecilia Feder, médica endocrinologista, e agende sua consulta.