Diabetes na infância
Uma das maiores dificuldades quando se trata de falar sobre diabetes durante a infância é justamente a dificuldade natural que elas têm para comunicar sintomas ou sensações com maior precisão. Os pais, sempre preocupados com múltiplas coisas em relação aos filhos, às vezes também podem deixar passar detalhes importantes.
Algo que precisa ser mantido em mente é o fato de que o diabetes é uma doença bastante comum, que afeta milhões de pessoas – entre elas, muitas crianças e adolescentes. Ou seja, nunca é uma possibilidade que deve ser descartada. Até porque, quanto antes a doença for identificada, garantindo seu controle, maior será a qualidade de vida para a criança até sua vida adulta.
Mas afinal, que tipo de sintoma pode denunciar o diabetes em uma criança?
Alguns deles podem ser confundidos com situações comuns em crianças, e por isso exigem atenção. Excesso de sede e urina, como quando a criança urina na cama com frequência, são sintomas comuns, mas que costumam ser relevados como características dessa faixa etária.
No entanto, mais importante do que esses, é preciso ficar atento à perda de peso: Se você perceber que seu filho está emagrecendo muito rápido, leve-o ao endocrinologista imediatamente. A tendência é sempre uma criança ganhar peso, nunca perder, e se isso está acontecendo aparentemente sem motivo, pode ser um sinal de problemas.
O princípio do tratamento para diabetes em crianças não é muito diferente dos adultos: Ele pode ou não usar a terapia insulínica, dependendo da avaliação do médico. Isso será feito levando em consideração as características da criança e o seu período de crescimento. No entanto, a muito do sucesso desse tratamento depende do acontece do lado de fora do consultório.
Como qualquer criança, uma que sofre com o diabetes precisará ser educada a lidar com a doença. Isso inclui tentar entender como ela funciona; entender a monitorização da glicemia; como manter o controle nutricional; e realizar atividades físicas frequentes. Não é muito difícil pedir para uma criança se manter ativa, mas os pais precisam entender que isso é necessário e, portanto, eventualmente exigir um pouco mais do que só o que a criança deseja fazer.
Dizemos isso porque muitas crianças não aceitam ou não entendem muito bem a doença e acabam oferecendo resistência. A criança precisa entender que isso é para o bem dela, e isso só irá acontecer de forma natural com ela participando das decisões e se envolvendo com o tema de forma positiva.
Até por isso, recomenda-se que crianças que possuam a doença sejam mantidas em contato. Compartilhar experiências e sentimentos na sua própria linguagem as ajuda a se educarem, além de criar um sentimento de pertencimento e alívio. Em casos onde a criança oferece mais resistência e dificuldade, o acompanhamento com um profissional psicólogo pode ser recomendado.
Portanto, como podemos ver, lidar com a diabetes em crianças envolve uma grande participação, compreensão e aceitação da família e uma pequena parte de tratamento médico profissional.
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