Cecilia Feder

Hiperuricemia Conheça essa doença

 Publicado por: Cecilia Feder

Existe um componente natural em certos alimentos chamado de purinas, que são bases nitrogenadas utilizadas como matéria prima do DNA e RNA. Após ingeridas, as purinas se degradam, gerando como subproduto o ácido úrico, material bastante conhecido pela sua presença na urina.

Existem circunstâncias em que o ácido úrico pode se concentrar bastante no sangue, tanto pelo aumento excessivo na sua produção ou pela dificuldade na sua excreção, ou mesmo uma combinação desses dois processos.

Essa concentração de ácido úrico no sangue é conhecida como hiperuricemia. A hiperuricemia é relativamente comum e, em grande parte dos casos, ela é completamente assintomática até suas consequências mais sérias se manifestarem. No entanto, essas consequências podem prejudicar bastante a saúde do paciente e, por isso, a hiperuricemia não deve ser subestimada.

A principal consequência do alto nível de ácido úrico no sangue é a formação de cristais de urato de sódio, que são semelhantes a pequenas agulhinhas. Esses cristais irão se depositar em diversos locais do corpo – mais frequentemente em articulações e nos rins.

Sua presença inicial, como dissemos, é assintomática. Entretanto, conforme esses depósitos se acumulam, surgem surtos dolorosos de artrite aguda secundária em articulações de todo o corpo, mas em particular nos membros inferiores – ou seja, dores que podem ser bastante intensas nos joelhos, tornozelos, calcanhares e dedos do pé. Em casos mais graves, a hiperuricemia está relacionada à gota, cálculos renais e insuficiência renal.

A má regulação do ácido úrico no sangue pode acontecer por uma série de motivos. A mais simples é o excesso no consumo de proteínas na dieta do paciente, que dificulta para o corpo eliminar toda a purina degrada. No entanto, a doença também é associada a características hereditárias ou síndromes e doenças metabólicas, como o diabetes.

No geral, é incomum que a hiperuricemia evolua para casos mais graves. Por isso, seu tratamento envolve uma mudança nutricional e de hábitos de vida, com uma dieta mais balanceada e adequada às necessidades do paciente. É muito recomendado o acompanhamento de um profissional nutricionista.

Quando as complicações da hiperuricemia já surgiram e estão prejudicando a saúde do paciente, elas serão tratadas por meio de uma abordagem multidisciplinar onde, além das medidas acima descritas, um endocrinologista irá auxiliar no processo com um tratamento medicamentoso.

Entenda mais sobre a hiperuricemia entrando em contato com a Dra. Cecilia Feder, médica endocrinologista, e agendando sua consulta.

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