Osteoporose em mulheres
A osteoporose ocorre, com mais frequência, entre as mulheres. Trata-se de uma correlação de fatores: embora a doença possa afetar qualquer corpo devido ao processo de envelhecimento, nas mulheres esse processo é agravado pelas mudanças hormonais provocadas pela menopausa, em uma proporção que chega a até 4 mulheres sofrendo com a doença para cada homem.
Como se sabe, a menopausa ocorre por volta da meia-idade da mulher, quando a menstruação se encerra em definitivo. A menstruação é o processo periódico em que o corpo feminino descarta óvulos que não são utilizados para a reprodução. As mulheres nascem com um número limitado e pré-definido de óvulos e, quando todos eles são descartados, a produção ovariana cessa.
No entanto, junto com a produção ovariana, o corpo feminino também passa a diminuir substancialmente a produção dos hormônios responsáveis pelo ciclo menstrual: Estrogênio e progesterona. E é aqui que se encontra o problema: o estrogênio está diretamente ligado à saúde dos ossos.
Existem dois tipos de células que trabalham para a renovação constante dos nossos ossos, e, portanto, também sua qualidade e resistência: os osteoclastos e o osteoblastos. Osteoclastos trabalham absorvendo minerais para eliminar áreas de tecido ósseo envelhecido e criando novas cavidades para serem preenchidas. Então, entram em ação os osteoblastos, que preenchem essas cavidades usando cálcio.
Após a menopausa, com a queda na produção de estrogênio, esse processo de reposição acaba entrando em desequilíbrio, pois esse hormônio colabora diretamente no processo de fixação do cálcio nos ossos. Incapazes de se regenerarem corretamente, os ossos começam a se tornar mais porosos e frágeis – uma condição conhecida como osteopenia.
Com o avanço do problema, os ossos vão se tornando mais propensos à ruptura, o que caracteriza a osteoporose. Um problema característico dessa doença é que ela não apresenta sintomas claros. Somente quando deformidades começam a surgir ou, pior, rupturas ocorrem, é que a doença é percebida.
Embora não possua cura, existem opções de prevenção e retardamento da doença. A maior parte delas envolve uma melhora substancial na qualidade de vida da paciente, incluindo uma dieta que privilegie cálcio e outras vitaminas; banhos de sol controlados para gerar vitamina D, outra peça importante na fixação do cálcio nos ossos; e exercícios de baixo impacto, para fortalecer a resistência do corpo.
Além disso, é importante sempre manter contato com seu médico, para que ele possa oferecer melhores orientações contra a doença.
A Dra. Cecília Feder está à disposição para lhe orientar contra a osteoporose. Entre em contato e agende sua consulta.