Cecilia Feder

Reposição hormonal Mitos e verdades

 Publicado por: Cecilia Feder

A reposição hormonal, nada mais é do que repor hormônios como o estrógeno e progesterona no caso das mulheres e da testosterona no caso dos homens. Porém, antes de realizar essa reposição há alguns mitos e verdades sobre o assunto.

Para as mulheres

Com a chegada da menopausa, alguns sintomas causam muito incomodo, porém, a reposição hormonal, como via de tratamento, traz algumas dúvidas.

- Verdade: a reposição hormonal é muito benéfica para pessoas sintomáticas como por exemplo com fogachos ou suor noturno, secura e atrofia vaginal, infecções urinarias de repetição, incontinência urinária, dentre outros. Porém deve ser avaliada a janela de oportunidade que é o tempo desde a última menstruação, pois se respeitada até 6 anos os riscos de complicações são bem menores.

- Mito: Todas as mulheres podem realizar reposição hormonal. Não é verdade!

Toda mulher deve ser avaliada em relação ao risco e beneficio para o tratamento com a reposição hormonal, visto que existem contraindicações importantes, como por exemplo o câncer de mama e endométrio, sangramento vaginal sem causa estabelecida, dentre outros.

Para os homens

No caso dos homens, a reposição hormonal deve ser feita somente em casos em que há sintomas e deficiência de testosterona no organismo.

-Verdade: Por ser facilmente absorvida pela pele, a testosterona é vendida em forma de gel para ser aplicada diariamente na parte superior dos braços, ombros e abdômen. Também pode ser aplicada via injeção ou adesivos, pois pílulas podem ser tóxicas para o fígado.

-Mito: Causa câncer de próstata. A reposição hormonal feita de forma correta, com avaliação laboratorial e física antes da reposição indicará quem pode ou não realizar a reposição de forma mais segura. Além disso, o acompanhamento médico deve ser feito regularmente para reavaliar a manutenção ou não da medicação.

-Mito: Somente a reposição pode fazer a testosterona voltar ao seu nível normal.

Não há sucesso somente com suplementação, sem reeducação alimentar, exercícios físicos, perda de peso e abandono dos vícios.

 

Em todos os casos, a ida a um médico especialista é fundamental, antes de realizar um tratamento hormonal.

 

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