Semana Internacional da Tireoide
A Semana Internacional da Tireoide, que ocorre entre os dias 24 e 28 de Maio, é um evento que visa informar e conscientizar o público sobre o funcionamento desse órgão e a importância na prevenção de doenças. No evento deste ano, destacam-se as relações entre a saúde da tireoide e do coração.
A tireoide é uma glândula localizada na parte frontal do pescoço, logo abaixo do pomo-de-adão. Ela é responsável por produzir hormônios muito importantes na regulação do funcionamento do nosso metabolismo. Alguns desses hormônios agem diretamente ou indiretamente no funcionamento do coração.
Quando a tireoide não funciona de maneira adequada, portanto, o aparelho cardiovascular pode ser afetado, já que alguns funcionamentos essenciais do coração, como a força de contração e a frequência de batimentos, são influenciadas pelos hormônios liberados por esse órgão.
Existem duas disfunções principais da tireoide:
- Hipotireoidismo: Baixa produção hormonal pela tireoide. Essa baixa produção pode afetar o coração com bradicardia (redução da frequência cardíaca), piora da capacidade de contração do coração, hipertensão arterial e uma piora dos níveis de colesterol. Em casos mais avançados, o hipotireoidismo favorece a aceleração da aterosclerose (formação de placas em vasos arteriais) e, consequentemente, maior chance de doença obstrutiva de coronária.;
- Hipertireoidismo: Produção hormonal excessiva. O coração reflete essa condição através de taquicardia, ocasionalmente casos de arritmias atriais, elevação da pressão arterial - principalmente a sistólica - e falta de ar fazer esforço. Em casos raros, o hipertireoidismo, em longo prazo, pode desencadear insuficiência cardíaca.
Vale reforçar também que as disfunções na tireoide podem ocorrer em qualquer pessoa e em diferentes fases da vida, inclusive em crianças e recém-nascidos. Entretanto, mulheres acima dos 40 anos e homens acima dos 60 possuem mais chances de apresentar problemas.
Além disso, é importante frisar que, embora sejam problemas de saúde que podem se tornar graves, existe tratamento, e este pode fazer com que esses sintomas desapareçam completamente. Por isso, ao menor sinal de problemas, deve-se visitar um médico imediatamente e realizar exames – incluindo o médico endocrinologista.
A Dra. Cecília Feder está pronta para atender. Entre em contato e agende sua consulta.